segunda-feira, 23 de abril de 2012

Obrigada!


Elogiaram meus textos e me presentearam com a vontade de voltar a escrever e transcrever essa imensidão de sentimentos e confusões que se passam no meu intimo, na minha consciência e no mais profundo do meu coração.

Não sei de onde vem essa coragem para me expor assim, às vezes me dá vergonha, um arrependimento de ter-me aberto tanto para talvez, pessoas que eu não conheça e que não me conheçam.

É obvio que eu uso dos textos como uma forma de aliviar a pressão que esses sentimentos causam. Sei que outras pessoas compartilham das mesmas dores e alegrias, de certo, em níveis diferentes. Faz bem sentir que você não está só, que pessoas em vários lugares desse mundo injusto, têm os mesmos problemas, se apaixonam ou se desiludem...

Eu já não escrevo como antes. Parece que meus sentimentos estão sendo superficiais demais pra que saia algo realmente bonito ou aproveitável. Em verdade, a única coisa que me persegue é o ódio que eu estou fazendo questão de esquecer.











Deitada na cama, de pijama, olhando pras 5 estrelas grudadas com adesivo no teto do quarto, comendo doce de leite e ouvindo “Distance” (Silicon Fly).

Deitada na cama, de pijama, olhando pras 5 estrelas grudadas com adesivo no teto do quarto, comendo bolo de chocolate e ouvindo “Is This Love” (Bob Marley).

Deitada na cama, de pijama, olhando pras 5 estrelas grudadas com adesivo no teto do quarto, tomando chocolate quente e ouvindo “Dead Memories” (Slipknot).

Sentada na cama, de jeans, olhando pra uma das estrelas do teto caída no chão do quarto, sem fome e ouvindo “Sway” (The Kooks).

Deitada na cama, de pijama, com os pés na parede, olhando pra 4 estrelas grudadas com adesivo no teto do quarto, tomando sorvete e ouvindo “Last Chance” (Maroon 5).

Caminhando na rua, de vestido, olhando a paisagem distante, sorrindo para os desconhecidos, admirando as cores do pôr-do-sol, com fones de ouvido ouvindo “Aquilo que dá no coração” (Lenine), pensando no quanto faz falta a sua companhia.