sábado, 6 de outubro de 2012

Espera Interminável


A doce e romântica menina passava noites sem dormir a esperar que ele chegasse, chorando pelos cantos, olhando através da janela embasada pela chuva, com o pensamento distante, prestando atenção em cada gota que caía no chão da rua iluminada pela luz dos carros.

O que ela mais queria, era que um daqueles carros parasse, e que o seu amor descesse caminhando sob um guarda-chuva, que batesse em sua porta para abraçar-lhe com força, enche-la de beijos e contar tudo que acontecera. Talvez esperasse em vão, mas ela não perdia as esperanças de vê-lo novamente ao seu lado, ver eu sorriso, seu cabelo emaranhado e os olhos apertados de quem acabara de acordar.

Sonhava com a sensação de dormir outra vez ao seu lado, de sentir seu cheiro e seu abraço embora não fosse possível, já que ele já não tinha mais vida.

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