quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um Dia A Gente Entende

Dói quando sabemos que o que algo que nos pertencia está nas mãos de outra pessoa. Pior é quando você pressente e vê aos poucos se concretizar. É tão doloroso que você chega a pensar que o melhor seria tirar essa pessoa da tua vida, apagar da memória os muitos momentos que passaram juntos apenas para não pensar que podem acontecer novamente.

Saber que outro está no teu lugar, recebendo todos os carinhos que você recebeu não é nada confortante. Quando bate a saudade do cheiro, do sabor dos lábios, do tom da voz e nada faz você tira-la da cabeça, nessas horas, nenhum conselho é capaz de amenizar o sangramento das férias que não estacam.

Dar a volta por cima, amor próprio, curtir fossa... É sempre o que ouvimos por ai, mas, será que é o realmente certo? Não vou negar, já tentei de tudo e percebi que o melhor é ocupar seu tempo, tentar tirar da cabeça o que seu coração insiste em deixar vivo e presente nos teus dias mesmo que você seja obrigado a conviver com essa presença, de certa forma, indesejada.

Procure o que realmente tem valor pra você tanto nas pessoas quanto nos objetos. Perceba o que você precisa e não precisa pra se sentir bem, mas sempre com um pouco de bom senso e sem sensacionalismo. Você não vai morrer pela falta de alguém, no mínimo pode sofrer, mas isso depende de você.

E ai, o que você quer agora?!

Depender tanto de alguém pra ser feliz... Esse é o ridículo da vida!

2 comentários:

  1. Eu digo o seguinte...o neurologista Antoine Bechara, da Universidade de Iowa nos Estados Unidos em uma pesquisa...publicou na folha.com.br os resultados de uma pesquisa que tenta entender o que muitos apaixonados não entendem: por que é tão difícil esquecer um amor? segundo os estudos dele..., ele descobriu que a dificuldade vem de um conflito cerebral. :S
    As impressões formadas durante o relacionamento (que não se relacionam às memórias) ficam registradas no cérebro que, involuntariamente - mesmo sem a intenção do apaixonado, mesmo sem o outro fazer parte da vida dele, mesmo sem que se queira relacionar novamente com o outro -, provoca reações físicas que sequestram os pensamentos do indivíduo dificultando tanto o esquecimento quanto a mudança de foco, o que pode impedir a pessoa de amar novamente.

    E será que o tempo apagaria esse amor? "Não apaga. Esse sentimento é próximo ao dos vícios", diz o neurologista. (é mole? kkk)

    Então, o que se pode fazer? O pesquisador indica: reforçar as emoções negativas ligadas à pessoa (sim, odeie a pessoa!), ficar longe da pessoa (como um viciado em drogas deve ficar longe das drogas) e se esforçar em mudar o foco (arranje outro amor), pois ficar só não ajuda a superar.

    A alguns traz certo conforto saber disso, e parece que os ditos populares de que o amor nem o tempo apaga e que só se cura um amor com outro amor estavam mesmo certos...

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  2. Paixão não é uma coisa que se ver ser estudada por Psicólogos e Neurologistas. As vezes a intensidade não pode ser medida. E eu acho que odiar e curar um amor com outro amor não adianta de nada. Faz é piorar. As feridas se fecham sozinhas.

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